Artur Nogueira – 29/05/2011 / (Adonias dos Reis)
V. As sete mensagens – 2-3
Introdução.
1. O Novo Testamento é cheio de cartas: vinte e um dos vinte e sete livros que o compõem são cartas escritas a igrejas e indivíduos. Todas elas são expressões do amor e do cuidado do Senhor pelo Seu povo. Os únicos documentos que temos de Jesus são as 7 cartas, não temos informações que Ele tenha escrito algo e assim como as demais cartas do Novo testamento foram escritas para situações de crises onde a igreja precisava crescer.
2. Para pessoas novas na fé, a igreja é um lugar de paz e harmonia e almejam uma igreja sem stress. Mas a situação da Igreja é que estamos em guerra, uma luta travada com o mal que quer nos dominar e nos afastar do que deveríamos fazer. Todas estavam passando por crises.
3. Por que as cartas estão ali? Que valor elas tiveram para os cristãos do primeiro século, e que valor elas têm para os cristãos de hoje? Nesta lição, queremos responder essas e outras perguntas, enquanto nos preparamos para analisar as sete cartas em detalhes. Eu vou levantar alguns aspectos que eu considero importante, se você tiver algo a acrescentar, fique a vontade e levante a mão.
4. Em 96 dC, a as crises da igreja estavam ligadas mais ao misticismo enquanto que, em 70 dC, as crises estavam mais ligadas às dificuldades em pregar o evangelho pela primeira vez. Congregações em outros lugares tiveram os mesmo problemas, satanás era o mesmo.
5. Essas cartas cumprem vários propósitos. Em primeiro lugar, elas tornam o livro prático porque os capítulos 2 e 3 contêm mais ordens diretas do que todo o restante do livro.
Em segundo lugar, as cartas proporcionam uma transição da visão do Senhor glorificado para as visões dos capítulos 4 a 11 e 2 12 ao 22 (Cristo vitorioso e Igreja vitoriosa).
6. A EXPOSIÇÃO DE UM PADRÃO – Não é difícil detectar um modelo ou padrão nas cartas: todas começam de uma forma semelhante, as mesmas palavras sobre ouvir são sempre usadas perto do final, e todas possuem promessas para os “vencedores”. Porém nem sempre esse padrão pode ser visto de forma óbvia. Então, para servir de auxílio para você examinar melhor e comparar as cartas, eu tenho um quadro que pode ser preenchido por você. Examine-o com cuidado, preencha os espaços com o capítulo e o versículo referentes a cada elemento e depois veja onde nós aqui cabemos nessas cartas, em termos de aplicação.
7. CONCLUSÃO – Assim como eles, assim também nós temos dificuldades em nossa caminhada com Cristo, e assim como precisaram aprimorar seus pontos fortes e corrigir suas fraquezas, também, precisamos. O Senhor não pode abençoar um povo rebelde e desobediente, mas quer que estejamos prontos para qualquer adversidade.
8. A nossa preparação ainda depende de três fatores: uma avaliação sincera dos nossos pontos fortes e fracos, o aprimoramento dos nossos pontos fortes, e a correção dos pontos fracos. Talvez você queira encontrar um irmão a quem respeite e confie para ajudá-lo nesse auto-exame.
A. A carta aos Efésios – 2:1-7
1. Saudação 2:1a
a. Talvez essa tenha sido a primeira congregação mencionada porque Éfeso era dentre as sete cidades a mais importante. Éfeso era chamada “de jóia da Ásia”. Era o centro comercial daquela parte do mundo e era famosa como a cidade do templo de Diana, uma das Sete Maravilhas do Mundo Antigo. Era magnífica e próspera.
b. Éfeso também teve uma importância especial no que diz respeito à propagação do evangelho. Paulo passou quase três anos trabalhando lá (Atos 19:1–22; 20:31). Nesse período foi possível que toda a Ásia ouvisse a palavra de Deus, tanto judeu como gregos (Atos 19:10). Muitas (ou a maioria) das sete igrejas foram estabelecidas nessa época.
c. Mais tarde, quando Paulo estava a caminho de Jerusalém, ele se encontrou com os presbíteros de Éfeso e disse para tomarem cuidado com os falsos mestres (Atos 20:30).
d. Quando Paulo estava preso em Roma, ele escreveu uma carta à igreja em Éfeso. Depois de solto, ele deixou Timóteo em Éfeso para admoestar alguns irmãos para não ensinarem outra doutrina (1 Timóteo 1:3). Alguns anos depois, Éfeso se tornou a casa do apóstolo João, que viveu lá vinte ou trinta anos de sua vida.
2. Descrição de Jesus 2:1b
a. Seu Poder e Proteção – Cristo controla todas as coisas, a palavra traduzida por “conserva” aqui é uma palavra mais forte do que a usada em 1:16; ela “denota uma pegada firme” Jesus tinha as igrejas na sua mão. O poder e a proteção de Jesus estavam sendo enfatizados.
b. Não que o relacionamento com o Espírito Santo seja menos importante ou com o Pai, mas de forma diferente precisamos valorizar nosso relacionamento com Cristo. Ele é o cabeça da Igreja (Efésios 1;22).
c. Um grande problema é que muitos começam seguindo a Cristo e depois deixa de seguir a Cristo e começa a seguir pessoas, em I Coríntios 1;10, tiveram esse problema e se não tomarmos cuidado acabamos sendo influenciados por outros e Cristo deixa de ser o cabeça para nós.
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