V. As sete mensagens – 2-3
3. Elogio 2:2-3,6
a. Sua Presença e Percepção – Aqui Jesus os fazia lembrar das responsabilidades pelos seus atos diante de Jesus. Na visão do capítulo 1, João viu Jesus em pé “no meio dos candeeiros” (1:13); agora Ele estava andando, ou seja, a medida que Ele andava, Ele observava os pontos fortes, fracos da vida espiritual deles.
b. Jesus ainda está andando entre Suas igrejas? – Quando Jesus visita a nossa congregação onde você e eu adoramos, o que Ele vê? – Quando Jesus inspeciona o seu e o meu coração, o que Ele encontra ali? – O que Ele encontra O deixa feliz? – O que O deixa mais triste?
c. Eu tenho a esperança que vamos aprendendo uma série de coisas mesmo sem perceber e com isso vamos ganhando a segurança que só Jesus pode da e uma visão de onde Ele esta nos levando e que também nossas mentes sejam invadidas por idéias de vindas de Deus.
d. Vv. 2a. Eu sei o que você tem feito – Conheço as tuas obras, a palavra traduzida por “conheço” significa ter pleno conhecimento, saber perfeitamente. Ou seja, todas as coisas estão descobertas aos olhos de quem teremos de prestar contas (Hebreus 4:13). Precisamos entender isso.
e. Jesus começou com as qualidades positivas da igreja em Éfeso. Quando tivermos de confrontar uma congregação ou um indivíduo com a verdade, devemos começar assim, mostrando o que há de bom, precisa ser sincero o elogio. Esse padrão também é visto nas cartas de Paulo.
f. Serviço e Constância – Jesus elogiou a igreja pelo seu serviço e constância: “Conheço as tuas obras, tanto o teu labor como a tua perseverança” (Vv. 2a). A palavra traduzida por “labor” significa “o labor que exausta”. Eles não ficavam parados com as mãos no bolso, eles não pararam de trabalhar mesmo quando o trabalho ficava difícil. No versículo 3 Jesus acrescentou: “e tens perseverança, e suportaste provas por causa do meu nome, e não te deixaste esmorecer. Ou seja, ficar passivo, esperando ver o que Deus vai fazer, também é trabalho.
g. Integridade e Separação – Jesus os elogiou por isso também “…e que não podes suportar homens maus e puseste à prova os que a si mesmos se declaram apóstolos e não são, e os achaste mentirosos”. A palavra “suportar” é usada nos versículos 2 e 3 eles suportavam (toleravam) o trabalho, mas se recusavam a suportar (tolerar) os falsos ensinos.
h. Paulo já tinha advertido os presbíteros em Éfeso: “Eu sei que, depois da minha partida, entre vós penetrarão lobos vorazes, que não pouparão o rebanho” (Atos 20:29). Alguns desses “lobos em pele de ovelha” designavam a si mesmos “apóstolos” (veja 2 Coríntios 11:13).
“Amados, não deis crédito a qualquer espírito; antes, provai os espíritos se procedem de Deus, porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo fora” (1 João 4:1;).
i. Em Éfeso, julgaram e expulsaram as pessoas que se diziam irmãos, mas não viviam como tal e ainda influenciava as pessoas em uma vida que a bíblia condena. Agiram com a aprovação e elogio do Senhor.
j. Outro aspecto importante aqui é que apóia a carta ter sido escrita em 68 dC. Porque como você explica alguém chegando lá por exemplo dizendo ser Bartolomeu que andava com Jesus na Palestina e que foi lá ensinar mais algumas coisas? Em 96 dC. Todos já tinham morridos, como poderia ter impostores de pessoas mortas? Se tinha pessoas se passando por apóstolos então foi numa época em que eles estavam vivos. Isto é mais um “inferência” não dedução, mas com valor de verdade.
k. No Vv.6 Jesus acrescentou: “odeias as obras dos nicolaítas, as quais eu também odeio”. Os nicolaítas eram falsos mestres que viviam vidas mundanas e influenciavam os irmãos. Na carta a Pérgamo Jesus associou o ensino dos nicolaítas com “a doutrina de Balaão”.
l. No passado (+ ou - 1.500 a.C.) incentivaram os israelitas a comerem coisas sacrificadas aos ídolos e a praticarem prostituição. Todos que tentaram enrolar Israel depois disso receberam esse símbolo. Na carta a Pérgamo vamos tratar com mais detalhes.
Se fôssemos traduzir o sentido da palavra Nicolaítas seria “devorador do povo” e Balaão, seria “vencedor do povo”.
m. Esse grupo praticava imoralidade e para fazer a doutrina deles parecer mais razoável eles alegavam ter sido ensinados por Nicolau, um dos primeiros “diáconos”da igreja (Atos 6:5).
n. “Odeias” – Jesus disse: “odeias as obras dos nicolaítas, as quais eu também odeio” (2:6). Deus odeia o mal (Provérbios 6:16–19), e Ele espera que odiemos o mal também (Romanos 12:9). Precisamos entender então que os efésios não odiavam os nicolaítas; mas as obras dos nicolaítas. Eles odiavam a prática, mas amava as pessoas.
o. Você odeia o pecado? Consegue amar as pessoas sem tolerar os pecados dela? Um médico odeia o câncer que destrói o corpo do paciente, mas ele tem compaixão do paciente. A expressão “não podes suportar” indica que os efésios não permitiam que falsos mestres permanecessem no meio deles. Eles os afastavam da comunhão (veja 2 Tessalonicenses 3:6; 1 Coríntios 5:6–11; Mateus 18:17). Geralmente isso seria considerado “politicamente incorreto”.
p. A tolerância é elogiada, e a intolerância é condenada; mas Jesus louvou uma igreja por sua intolerância, específicamente, por sua intolerância com o pecado. Estamos numa batalha de morte e não podemos fazer concessões.
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