terça-feira, 14 de junho de 2011

Reuniao de Casais

Artur Nogueira – 11/06/2011 / (Adonias dos Reis)


FÁMILIA, UMA RELAÇÃO DE INTIMIDADE.

Uma Porta Para Intimidade

I. AJUDANDO SEU FILHO A INDENTIFICAR EMOCÕES DOLOROSAS.
1.    A criação de filhos é realmentre uma aventura, quem pudessemos ter um maual, um guia para ajudar nessa tarefa dificil e nao cometer erros, mas isso não é possivel, embora tenhamos alguns recursos, precisamos usá-los.
2.    A carta aos Efésios oferece alguns conselhos saudáveis aos pais que ajuda a nos orientar. "Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, e, sim, unicamente a que for boa para edificação, conforme a necessidade, e assim transmita graça aos que ouvem" (Ef 4:29). Talvez isto seja ainda mais verdadeiro ao se tratar de aprender como lidar com sentimentos dolorosos.

Toc, Toc, Toc... Quem Está Aí?

1.  Precisamos aju­dar nossos filhos a abrirem a porta de suas emoções para que se possamos identi­ficar e ajudá-los a lidar com elas.
2.  O que eu quero dizer é que enquanto nao damos nomes às nossas emoções,  jamais teremos domínio sobre elas.
3. As crianças não nascem com essa habilidade, elas não sabem dar nomes aos sentimentos, ou seja, é nossa tarefa ensiná-los. É preciso que elas consigam distinguir os diferentes tipos de emoções.

“É O MEDO”

1.  Todos as crianças têm med e dependendo da idade da criança, certos medos são bem previsí­veis... medo do escuro, monstros debaixo da cama, de animais etc.

2.  É importante ensiná-los a lidar com eles porque se não eles se tornarão destrutivos e atrapalhar o processo de crescimento. Então, corno ajudar seu filho a lidar com seus medos?

a.  Ajude-o a identificá-lo – “Acho que você está assustado. Sabe, não é nada de mais a pessoa se sentir assustada. É comum que as pessoas tenham medo de vez em quando. Eu mesma tenho os meus."

b.  Equilibre seus medosDizer coisas como "isto é a coisa mais ridícula que já ouvi. Você já está velho demais para ter medo. Não aja feito um bebezinho" é totalmentre con­traproducente e só vai fechar a porta para o diálogo.

Exemplo: Se uma criança tem medo de tempestade, pode dizer: "Sei que você tem medo de tempestades. Parece mes­mo uma coisa muito ruim, não é? Mas é só o barulho que as tempesta­des costumam fazer e o homem da previsão do tempo disse que isso só deve durar mais ou menos urna hora. Sua mãe e eu estamos aqui com você, e não vamos deixar que nada lhe aconteça. Que tal se eu lesse alguma daquelas histórias de que você gosta mais, agora, enquanto a chuva não passa?"

“É A TRISTEZA”

1.   Ninguém está livre da tristeza, nem mesmo Jesus. Sempre brincamos sobre João 11:35, quando se trata de escolher um versículo da Bíblia para decorar, por ser ele o mais curto de todos: "Jesus chorou." A realidade é que isto é muito profundo. Jesus sentiu uma tristeza imensa com a morte de seu amigo Lázaro e a increduolidade daquelas pessoas.

2.  Tristeza talvez seja a mais dolorosa de todas as emoções e faz parte do crescimento porque é evidencia de alguma perda e significa que esta deixando para trás algo para ganhar uma passo a frente em seu crescimento.

Aqui cabe uma explicação, a depressão infantil não é a mesma coisa que tristeza. Uma combinação de tristeza, raiva e ansiedade permanece por mais tempo e é mais prejudicial e temn que ser tratado por profissional da area.
3.  As inevitáveis feridas e crueldades da vida marcam uma criança da mesma forma como marcam o adulto. É preciso apren­der a lidar com isto como parte do crescimento, mas dificilmente se ensina isso à criança.
4.  Estas são algumas das perguntas que as crianças fazem com relação à solidão da tristeza:
"Será que alguém sabe que eu estou triste?"
"Será que alguém mais esta triste?"
"Será que vou ficar triste toda vida'?"

5.  Essas perguntas têm de ser respondidas. Muitos pais acabam aplicando corretivos, dando conselhos, apresentando fatos ou tentando afastar a tristeza. Enquanto a maior necessidade é a de consolo. Mateus 5:4 - Sentindo-se conso­lada, a tristeza da criança vai embora e ela será abençoada.

6.  Consolar uma criança em sua tristeza requer vários passos: Deve permitir que a criança se sinta triste e ofereçer a ela esperança.

“É A CULPA”

1.  No campo da saúde mental, culpa ganhou uma fama muita má. Os primórdios da Psiquiatria ensinaram que a culpa foi a pior coisa lançada sobre a humanidade pela religião: uma idéia propagada e nutri­da por, entre outros, Sigmund Freud.

2.  É claro que alguns usam isso para manipular ou outros por enxergar a úni­ca forma de motivar certas pessoas a fazerem alguma coisa. Mas há uma culpa verdadeira que que sempre nos leva a restaurar nosso relacionamento com Deus e as pessoas através da confissão e de perdão.

3.  A Primeira Carta de João (1:9) promete que "... se confessarmos os nos­sos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos puri­ficar de toda injustiça." O propósito da culpa verdadeira é sempre levar de volta à restauração da relação através da confissão e do perdão, quer seja entre nós e Deus, quer entre pais e filhos.

“É A RAIVA”

Tudo bem se uma criança tiver raiva? Tudo bem se o seu filho tiver raiva? Todos nós já dissemos ou alguém já nos disse, quando éramos crianças “pare com isso, nao seja infanti etc. Invez de prmitir e ajudar a expressar a raiva.

II.   NOSSOS FILHOS, NOSSOS DISCIPULOS MAIS QUERIDOS.
1.  João estava trabalhando demais, tanto ele como a esposa Maria. Não havia desentendimento quanto a isto, quatorze, dezesseis horas por dia, e assim ia. Ele estava sempre na igreja ou visitando or irmãos, dando aulas.
2.  Conversando com um amigo, irmão, ele viu que no trabalho chegava a exautão, no discipulado na sua congregação, mas enquanto isso, seus mais ca­ros discípulos, os próprios filhos, esperavam que o pai voltasse para casa.
3.  João não é o único. Ele representa muitos pais e mães que se sentem incapazes de lidar com seus próprios filhos e colocam sua energia para a edificação da vida de outros em primeiro lugar, deixando o resto para os de casa.
4.  O significado da palavra discípulo é: "aprendiz, aquele que é ensinado, um seguidor". O objetivo de Cristo foi dar toda Sua vida por Seus discípulos. Amor e disciplina devem andar juntos e cada um dos pais tem de se envolver com eles.
5.  Quando a disciplina é aplicada num clima onde não há  intimidade a criança vai crescer com ressentimentos dessa disciplina (e dos disciplinadores).
6.  O que fará germinar a raiz de amargura. A imagem que ela terá será a de que "há um estranho que parece entrar em minha vida nos momentos em que faço alguma coisa errada, e que me aflige, impondo-me castigos, o que me magoa muito." É muito provável que não haja uni modo mais rápido de seprovocar a ira em uma criança (Ef 6:4) do que discipliná-la sem amizade.
7.  Intimidade e instrução leva tempo.  Elas precisam ser treinadas (em como fazer) e o melhor  treinamento se dá através do seu exemplo! Sua maneira respeitosa de falar, como ajuda aos outros nas tarefas domésticas, como se mantém amável mesmo quando provocado. Muitos afazeres reque­rem "mãos à obra" na hora de ensinar.
8.  A Bíblia chama isto de a lei da colheita. O homem colhe aquilo que semeia. Ela fará o que for ensinada.  Seus filhos colherão aquilo que vocês plantaram, agora e pelas gerações que hão de vir.

POR QUE OS FILHOS NÁO SE COMPÓPRTAM BEM? PROCURE AS CARÊNCIAS POR BAIXO DOS FATOS.

1.  Ao explicar o mau comportamento dos filhos, algumas vezes os pais os descrevem como "estragados", "mimados" ou "ruins". Estes rótulos saem facilmente da boca de pais frusrados. Em lugar de ver mudanças de comportamento, esses rotulos acabam deixando os filhos ressentidos e desencorajados

2.  UMA DICA SOBRE EDUCAÇÃO: DISCIPLINE... NÃO CASTIGUE

3.  Nosso filho requer um investimento de tempo para discernirmos as razões que se escondem por trás do mau comportamento. Vamos falar 3 (três) motivos para isso:
PRIMEIRO – CARÊNCIA DE ATENÇÃO
1.  Todas os filhos precisam de atenção. Eles tentam, de toda forma, Chamar a atenção dos pais com agrados, mas se não conseguem, podem tentar de outro modo, irritando os pais. Na ca­beça de um filho, é melhor chamar a atenção dos pais se portando de forma errada do que ser ignorado.
2.  A melhor coisa é começar a prestar mais atenção no bom comportamento  e ignorar as más atitudes.
SEGUNDO – NECESSIDADE DE SE SENTIR MAIS SEGURO

1.  É desencorajador para um filho se sentir sem poder, Algumas vezes um filho tenta sentir seguro dizendo coisas tipo "você não pode me obrigar "o " eu vou se eu quiser".

2.  A melhor forma de tratar uma disputa de poder com seu filho é sair fora. Manter a calma e pedir para cooperar com você. Brigar com um filho só aumentará a necessidade de poder, e não resol­ve nada!

3.  Uma aproximação útil se consegue com resposta afirmativa, com brandura. "A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira" (Pv 15: 1).

TERCEIRO – DOR / RAIVA NÃO SANADAS
1.  Algumas vezes os filhos sentem-se tão desencorajados e feridos que chegam a duvidar de serem amados. Quando isto acontece, eles podem ferir as outras pessoas da mesma forma que sentem que foram feridos. Os pais devem estar prevenidos sobre isto, eles não são necessaria­mente a causa deste comportamento... a ferida pode haver sido causa­da por um colega de escola. Acontece que o lar é sempre o local mais seguro para se descarregarem os sentimentos.

2.  Evite criticar, punir ou dar o troco, neste momento é hora de discutir a verdadeira causa da ferida. Embora nem sempre seja culpa dos pais que os filhos tenham mau comporta­mento, os problemas podem piorar se os pais não tentarem compreen­der as necessidades e os sentimentos dos filhos e responder como adul­tos!
CONCLUSÃO: JESUS PASSOU POR CIMA DE NOSSAS FALTAS E VIU AS NOSSAS NECESSIDADES.

1.  São várias as ocasiões, no Novo Testamento, em que Jesus enxerga além das faltas individuais (os erros) e se concentra no âmago da ques­tão: as necessidades. Lembra de  Zaqueu, o coletor de impostosW Costumava a roubar, mentir e trapacer seus compatriotas enganando as pessoas.

2.  Ele ouviu dizer que Jesus estava chegando à cida­de, subiu numa árvore alta para ter urna visão melhor (porque era baixote). Então Jesus parou e olhou para ele e disse "Você aí, seu ladrão mentiroso e trapaceiro! Desça daí e pare com isto!" (NÃO) Jesus sabia muito bem o tipo de pessoa que Zaqueu era, mas preferiu ver adiante, dentro da questão maior, o cerne do problema.

3.  Tente imaginar o que se passou na cabeça de Jesus: "Aposto que este coletor de impostos solitário, rejeitado, excluído da sociedade pre­cisa de atenção." Assim. Jesus proferiu uma das frases de maior aceita­ção e afirmação que se poderia dizer a alguém na cultura da época:

4.  "Desça já daí, Zaqueu, porque eu vou à sua casa hoje." Ele ia entrar na casa de Zaqueu e partir o pão com ele. Naqueles tempos, partir o pão com alguém tinha um significado muito maior do que "aqui está urna fatia para você e uma para mim". Eles comeram da mesma panela. A implicação era esta: "Eu vou à sua casa hoje, e nós vamos partir o pão juntos, vamos comer da mesma panela." Foi este o motivo pelo qual Jesus se meteu em tamanha confusão, tantos problemas...a realidade é que Ele comeria com publicanos e pecadores.

5.  A beleza da história está no que aconteceu, Ele mudou, radicalmente! A Bíblia diz que Zaqueu, de­pois de haver estado com Jesus, sentiu o desejo de devolver tudo o que havia roubado, quatro vezes mais. Queria dar aos pobres metade do que possuía.

6.  O comportamento de Zaqueu mudou porque Je­sus não se prendeu às suas faltas, mas atentou para suas carências?

7.  Ao enfrentar as situações do dia-a-dia e tiver de tomar decisões, pergunte-se... "Que Jesus faria?"
"Se, porém, algum de vós necessita de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente, e nada lhes impropera; e ser-lhe-á concedida." (Tg 1:5).

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